Considerado o precursor do gênero de ficção futurística, Yevgeny Zamyatin em sua obra "Nós", cede as páginas a D-503 que as torna um manuscrito direcionado à uma sociedade até então não conhecida e, por isso, selvagem, insociável. A história se passa em uma cidade-estado comandada por um Estado Único, gerenciado pelo Benfeitor, que é a autoridade máxima de seus súditos, os números. Lá, se vive um mundo baseado na racionalidade, na matemática, no padrão e igual, na exatidão. A distopia conta a vida de D-503, que era um devoto ao regime totalitário do Benfeitor que construía o INTEGRAL, que é uma nave que tinha o objetivo de civilizar novas populações e "forçá-las a serem felizes". Entretanto, após conhecer e se apaixonar por E-330, se vê em duas pessoas. Por um lado, se tem D-503 matemático e racional, aquele que vive cada instante à vista de todos e preza o 'nós', o conjunto; por outro lado, se tem D-503 individual e não mais coletivo, o que ama e sente. No
Um local que uma redatora, aspirante à jornalista e professora encontrou para difundir a leitura